quarta-feira, 15 de agosto de 2012

Quem cuida da sua imagem profissional ?



Olá amigos tudo bom?

Bom, para iniciar o primeiro post vale lembrar que a internet é democrática, as redes sociais potencializam essa democracia. O número é cada vez mais crescente. Só no Brasil, entre 2008 e 2011 a quantidade de usuários em redes sociais duplicou, só pra ter uma noção, 31% desse aglomerado entram no Facebook várias vezes por dia. Os usuários consomem e produzem informação, publicidade - às vezes inconscientemente e muitas outras situações que não deveriam propagar, mas que insistem.

A intenção não é dar uma aula de etiqueta, mas refletir sobre quem está sendo você nesse ambiente, que colabora diariamente com a grande nação virtual.
Quem nunca viu ou ouviu falar nessa expressão? “o Facebook é meu e eu faço o que quiser!”? Quem nunca? Pois é. Pensando dessa forma, muitas pessoas vêm fazendo das suas timelines espaço para apresentar o que bem quer, sem nem se importar se aquilo que está sendo apresentado pode ou não desvalorizar sua imagem pessoal e profissional.




O Facebook é seu, e sua reputação também. A única pessoa que pode cuidar disso para você é você mesmo. Então, o que vale mais: sua imagem ou a liberdade de expressão no meio virtual? É interessante saber que fazemos parte de um ambiente social, um conjunto, e se preocupar com que os outros pensam sobre você é importante. O primeiro post é o que fica. Será?

O que você publica e compartilha pode ser engraçado, bonito e divertido, mas é bonito e divertido para quem? Seus comentários e sua vida exposta em algumas linhas são realmente cabíveis de divulgação? É preciso dizer onde você está, com quem está e o que está fazendo? Seus contatos querem mesmo saber? Faça essa pergunta a você mesmo antes de compartilhar: essa informação vai importar a muitas pessoas? É relevante? Em que ela vai acrescentar?
Até agora nossa conversa está parecendo um manual de boas práticas em redes sociais. São premissas básicas de comportamento na vida, seja online/offline. Uma coisa está ligada diretamente à outra, transformando-se em um oneline, uma pessoa só no on e offline.

Fazer parte das redes sociais, assim como no espaço social físico – a sociedade e os lugares que você frequenta – é estar exposto, inevitavelmente. Na medida em que convivemos em ambientes como a faculdade ou a casa da gente, vamos adquirindo modus operandi, formas de como agir, como se comportar de acordo com a situação. O que muita gente não entende, principalmente os mais jovens que se apresentam como os menos preocupados com sua imagem e reputação online, é que pode ter gente observando, por exemplo o dono daquela empresa na qual você deixou seu currículo.

Hoje, o Facebook ou Twitter, por exemplo, não são mais apenas redes de relacionamentos, é fato. São também fontes de pesquisa usadas por parte daqueles que pretendem se informar mais sobre o futuro possível funcionário daquela empresa, portanto é fundamental ser comedido em suas timelines. O que você posta pode não dizer respeito a ninguém, mas a você, diretamente, diz, não tenha dúvida.

Então é válido usar “máscaras”?

Momento de reflexão. Não é aconselhável “mascarar” as atitudes de uma pessoa que você não é. Partimos, então, para uma questão de educação, aquela coisa que a gente aprende em casa com os pais, no colégio com os professores e com a mídia, pois esses três pilares é que sustentam a formação de qualquer ser humano.

A mídia vem ensinando muito – ou não. Desde crianças, aprendemos lições que levamos para a vida toda, isso faz de nós pessoas sociáveis, capazes de conviver entre gente de todos os tipos, sabendo entender os direitos e deveres que compete a cada um. Se uma pessoa não é capaz de ter atitudes que venham beneficiar a si mesma, aqui ou acolá, não podemos exigir que em outra parte, na rede social da internet, seja diferente.

Pergunta que fica no ar: você é o que publica e compartilha?

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