Olá amigos tudo bom?
Bom, para iniciar o
primeiro post vale lembrar que a internet é democrática, as redes sociais
potencializam essa democracia. O número é cada vez mais crescente. Só no
Brasil, entre 2008 e 2011 a quantidade de usuários em redes sociais duplicou,
só pra ter uma noção, 31% desse aglomerado entram no Facebook várias vezes por
dia. Os usuários consomem e produzem informação, publicidade - às vezes
inconscientemente e muitas outras situações que não deveriam propagar, mas que
insistem.
A intenção não é dar
uma aula de etiqueta, mas refletir sobre quem está sendo você nesse ambiente,
que colabora diariamente com a grande nação virtual.
Quem nunca viu ou
ouviu falar nessa expressão? “o Facebook é meu e eu faço o que quiser!”? Quem
nunca? Pois é. Pensando dessa forma, muitas pessoas vêm fazendo das suas
timelines espaço para apresentar o que bem quer, sem nem se importar se aquilo
que está sendo apresentado pode ou não desvalorizar sua imagem pessoal e
profissional.
O Facebook é seu, e
sua reputação também. A única pessoa que pode cuidar disso para você é você
mesmo. Então, o que vale mais: sua imagem ou a liberdade de expressão no meio virtual?
É interessante saber que fazemos parte de um ambiente social, um conjunto, e se
preocupar com que os outros pensam sobre você é importante. O primeiro post é o
que fica. Será?
O que você publica e
compartilha pode ser engraçado, bonito e divertido, mas é bonito e divertido
para quem? Seus comentários e sua vida exposta em algumas linhas são realmente
cabíveis de divulgação? É preciso dizer onde você está, com quem está e o que
está fazendo? Seus contatos querem mesmo saber? Faça essa pergunta a você mesmo
antes de compartilhar: essa informação vai importar a muitas pessoas? É
relevante? Em que ela vai acrescentar?
Até agora nossa
conversa está parecendo um manual de boas práticas em redes sociais. São
premissas básicas de comportamento na vida, seja online/offline. Uma coisa está
ligada diretamente à outra, transformando-se em um oneline, uma pessoa só no on
e offline.
Fazer parte das
redes sociais, assim como no espaço social físico – a sociedade e os lugares
que você frequenta – é estar exposto, inevitavelmente. Na medida em que
convivemos em ambientes como a faculdade ou a casa da gente, vamos adquirindo modus
operandi, formas de como agir, como se comportar de acordo com a situação. O
que muita gente não entende, principalmente os mais jovens que se apresentam
como os menos preocupados com sua imagem e reputação online, é que pode ter
gente observando, por exemplo o dono daquela empresa na qual você deixou seu
currículo.
Hoje, o Facebook ou
Twitter, por exemplo, não são mais apenas redes de relacionamentos, é fato. São
também fontes de pesquisa usadas por parte daqueles que pretendem se informar
mais sobre o futuro possível funcionário daquela empresa, portanto é fundamental
ser comedido em suas timelines. O que você posta pode não dizer respeito a
ninguém, mas a você, diretamente, diz, não tenha dúvida.
Então é válido usar
“máscaras”?
Momento de reflexão.
Não é aconselhável “mascarar” as atitudes de uma pessoa que você não é.
Partimos, então, para uma questão de educação, aquela coisa que a gente aprende
em casa com os pais, no colégio com os professores e com a mídia, pois esses
três pilares é que sustentam a formação de qualquer ser humano.
A mídia vem ensinando
muito – ou não. Desde crianças, aprendemos lições que levamos para a vida toda,
isso faz de nós pessoas sociáveis, capazes de conviver entre gente de todos os
tipos, sabendo entender os direitos e deveres que compete a cada um. Se uma
pessoa não é capaz de ter atitudes que venham beneficiar a si mesma, aqui ou
acolá, não podemos exigir que em outra parte, na rede social da internet, seja
diferente.
Pergunta
que fica no ar: você é o que publica e compartilha?